notívagos vagantes

 Cara, não é que deu certo? Depois que escrevi o último post abri meu manuscrito e trabalhei nele por umas quatro horas madrugada a dentro e finalmente concluí meu primeiro capítulo. Não acredito que eu demorei meses para concluir, mas concluí.  Honestamente, foi muito difícil para mim escrevê-lo. Doeu, me senti despreparada, incapaz e principalmente perdida. O engraçado é que eu só fiquei encarando a parede do meu quarto no escuro e finalmente organizei minhas ideias e encontrei meu caminho. A noite tem uma magia que domina a minha criatividade, não dá pra explicar.  Ontem eu comecei o segundo capítulo e agora vou deixar este post para continuar meu trabalho, estou muito feliz e satisfeita com o que tem saído, estou conhecendo nuances de um mundo que só existia na minha cabeça e que agora começa a se tornar real a cada palavra redigida. Por enquanto é isso.

 Feliz ano novo! Ou não. O ano começou a um tempinho e me sinto cada vez menos corajosa para escrever. Tenho lido muito e muito diversos livros e as mais variadas narrativas e gêneros e me sinto a cada dia mais despreparada pra continuar meu projeto. Caramba como as pessoas escrevem bem! Isso é ótimo porque posso ler livros maravilhosos mas incrivelmente intimidador. Parece que cada livro que me encanta me afasta mais do meu, me faz sentir que não tenho o mínimo pra contar essa história que é tão boa na minha cabeça e esse mundo que eu criei é tão legal e lindo e divertido que não quero estragar tudo com as palavras erradas. Enfim, inseguranças e inseguranças. Estou parada, não consigo escrever. Quer saber de uma coisa? Que se foda, vou escrever. Vou abrir meu word e escrever. A história precisa existir e só dá pra fazer isso acontecer se ela sair da minha cabeça. Então vou fazer isso agora!